Apoiamos projetos de incentivo à juventude e empreendedorismo, visando a melhoria do desempenho escolar, físico e cognitivo dos jovens, e o aprimoramento das habilidades técnicas de gestão de iniciativas culturais e socioambientais.
O Programa nasceu em 2022 com o lançamento do Edital Municipal PINSI, que recebeu 33 propostas e contemplou 07 projetos selecionados em parceria de uma banca formada por atores locais de diversas áreas de atuação. Os projetos aprovados promovem o protagonismo feminino, esporte, cultura, educação e meio ambiente com objetivo de oportunizar a inclusão social.
O programa foi tão bem-sucedido que continuou com a fase de ACELERAÇÃO e continua em atuação.
No dia 03 de fevereiro de 1999 foi fundada a Associação de Canoagem de Itacaré - ACI que ao longo desses anos revelou vários campeões.
Com a primeira sede cedida pelo TXAI Resort, que apadrinhou o grupo, a associação pode avançar com o projeto Remando para o Futuro, para em seguida ganhar apoio estadual, o que viabilizou a construção da nova sede da ACI. O espaço conta com galpão para guardar os caiaques e a academia profissional, uniformes, remos, coletes, funcionários contratados pelo estado.
O PINSI contribuiu para a sustentabilidade econômica da Associação de Canoagem de Itacaré – ACI por meio da criação de uma linha de produtos esportivos para comercialização, a fim de subsidiar a participação de atletas em competições. A ACI é uma importante referência na canoagem olímpica de velocidade, com vários atletas premiados em provas nacionais e internacionais.
Em 2023, o Instituto Yandê Itacaré fez a doação de caiaques para incentivar a geração de renda extra por meio do turismo integrado a prática da canoagem no bairro da Passagem, um dos mais antigos de Itacaré. Assim, os membros da associação puderam realizar passeios com simpatizantes do esporte e captar recursos para a manutenção de suas atividades na sede da associação.
O Instituto Yandê Itacaré contribui também com alimentos para que as merendeiras possam preparar refeições mais nutritivas para as crianças e jovens que frequentavam o centro de canoagem, como atletas amadores.
O projeto já beneficiou mais de 100 atletas e representa um potencial dinamizador da cultura e da microeconomia do bairro histórico da Passagem.
**O atleta Gabriel Porto (19 anos) recebeu o apoio para ingressar na confederação brasileira de canoagem e participar competições nacionais e internacionais como PANAMERICA
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A prática do surfe foi relatada desde o século XVIII por navegantes durante suas viagens pelo Oceano Pacífico e ilhas polinésias. Itacaré é um dos melhores lugares do Brasil para surfar. Pela qualidade das ondas atrai turistas de todas as partes do mundo. A cultura do surfe em Itacaré está intimamente enraizada no desenvolvimento turístico itacareense.
O surfe é um esporte completo, e não apenas sob o aspecto físico, pois também exige consciência ambiental, senso de segurança, respeito, disciplina, determinação e espírito de grupo, além de incentivar a adoção de um estilo de vida mais saudável. O projeto Surfando para o Futuro foi idealizado pela Associação de Surf de Itacaré (ASI), entidade com 32 anos de atuação e experiência, responsável por organizar mais de 100 campeonatos de surfe em Itacaré, inclusive eventos do circuito internacional. Desde 2016, o projeto foi desenvolvido com estudantes da rede pública municipal de ensino, coordenado pela equipe da ASI, com ajuda de voluntários e doações financeiras de empresários locais.
Em 2021, mediante a celebração de um termo de cooperação, a ASI passou a ter o apoio do Instituto Yandê Itacaré. Em 2022, o Projeto Surfando para o Futuro atendeu a 40 crianças, com idade entre 8 e 13 anos, matriculadas na Escola Municipal Maria Benjamina da Cruz. As atividades aconteceram no período entre março e dezembro de 2022, sendo 20 alunos (as) em cada turno, matutino e vespertino.
As crianças tiveram duas aulas de surfe semanais com instrutores surfistas experientes integrantes da ASI para apresentar o esporte e seus princípios fundamentais. Toda aula teve dinâmicas de educação ambiental e lanche balanceado por nutricionista. O projeto também ofereceu atividades complementares como reforço escolar e assistência psicopedagógica com apoio do Centro de Referência em Assistência Social Municipal de Itacaré.
As pranchas de surfe utilizadas no projeto foram doadas pelo Instituto Yandê Itacaré e compartilhadas em uso coletivo e cada criança recebeu seu kit pessoal de equipamentos com camisa de proteção UV, bermuda, boné, filtro solar e caneca exclusiva, reduzindo a utilização de utensílios descartáveis e a geração de resíduos durante o lanche coletivo.
Os uniformes do projeto foram oferecidos pela South to South, conceituada empresa de moda esportiva que atua em Itacaré desde 1988 e contribui para o desenvolvimento do surfe na cidade. Todas as ações do projeto tiveram participação e avaliação por integrantes da equipe do Instituto Yandê Itacaré.
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O projeto Lutar para Vencer surge do desejo do Mestre Rodrigo Vieira, nascido e criado em Itacaré, de oferecer uma oportunidade de inclusão e consciência cidadã para crianças e adolescentes no bairro da Passagem, que é uma área de vulnerabilidade.
Os praticantes veem no jiu-jítsu não apenas um esporte ou uma forma de defesa pessoal, mas uma filosofia de vida. Isso ocorre porque, além de treinar o corpo, os atletas do jiu-jítsu também treinam a mente, já que a sua prática se baseia em princípios. Um dos seus princípios mais importantes é a humildade.
Sua experiência pessoal indicava uma perspectiva ampliada de futuro através da prática da arte marcial, por isso, em 2022, ele, em parceria com sua companheira Verena, submetem o projeto ao edital PINSI.
Disciplina, concentração, e os princípios e valores morais da sociedade são os pilares que norteiam o objetivo de gerar efeitos positivos em crianças e jovens, como afastamento da criminalidade, saber lidar com bullying e melhoria do comportamento na escola e junto às suas famílias.
As vivências e aulas são ministradas pelo Mestre Rodrigo e Mestra Verena, para 20 jovens (meninos e meninas), com idade entre 7 e 16 anos, residentes no bairro da Passagem.
O PINSI apoiou o projeto com a aquisição de enxoval de quimonos, faixas e tatames, além de fazer aportes pontuais para a inscrição de alunos em campeonatos, cuja participação é imprescindível para a troca de faixa.
Inclusão social e promoção de cidadania para crianças e adolescentes por meio do Jiu-Jitsu. O curso de iniciação na modalidade esportiva teve ênfase na filosofia do Jiu-Jitsu, trabalhando a disciplina, a concentração, e os princípios e valores morais da sociedade, com o objetivo de gerar efeitos positivos em crianças e jovens, como afastamento da criminalidade, saber lidar com bullying e melhoria do comportamento na escola e junto às suas famílias.
As vivências e aulas foram ministradas por um Mestre Faixa Preta, para um total de 20 jovens de ambos os gêneros, com idade entre 7 e 16 anos, residentes no bairro da Passagem.
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PINSI é uma modalidade de apoio e fomento a projetos sociais inédita no município, com vistas a torna-los negócios sociais. Se distingue conceitualmente de iniciativas similares, por não se restringir à concessão direta de recursos financeiros, pois compreendemos que o processo de incubação oferece os melhores resultados quando inclui a oferta de capacitações, mentorias, assessoria técnico-financeira para adequação do capital-semente às especificidades do projeto social.
O programa de incubação social busca gerar o amadurecimento e aperfeiçoamento da iniciativa em todas as dimensões de um negócio. Assim, a equipe do Instituto Yandê Itacaré orienta tecnicamente o empreendedor social no planejamento de ações definindo objetivos, indicadores, metas e até planos de mediação.
Esse monitoramento de atividades e resultados visa definir o impacto social da iniciativa e atender às expectativas de credibilidade e transparência para as partes envolvidas. Para além dos resultados mensuraveis de cada projeto, o processo de incubação fortalece a cultura colaborativa de aprender a fazer juntos, de constituir alianças estratégicas, de dar fluxo à capacidade criativa com o propósito de solucionar a demanda social motivadora do projeto.
Assim percebemos que nosso apoio, assessoramento e ações educativas aceleram o aprendizado das melhores técnicas de gestão e inovação, contribuindo para que estas organizações ou líderes sociais assumam a autonomia na busca de soluções que permitam alcançar sua sustentabilidade econômica.
Por ser o 1º Edital realizado com esse enfoque no município, consideramos satisfatório o total de 33 propostas inscritas no período de apenas 15 dias da chamada pública, revelando demandas sociais locais e organizações capazes de atuar ativamente no desenvolvimento local. Foram selecionadas 7 propostas em diferentes áreas.
Foi uma experiência muito gratificante trabalhar com a banca avaliadora composta por 11 profissionais residentes em Itacaré, atuantes em diferentes segmentos socioeconômicos da cidade, a fim de validar nosso processo seletivo.
Capacitação técnica para modelagem, corte e costura e criação de um ateliê sustentável. Fortalecimento de um arranjo produtivo local capaz de atender ao comércio varejista de roupas, com criações autorais, bem como ao setor turístico para confecção de uniformes personalizados.
Nesse sentido, o projeto foi delineado para desenvolver um ofício e promover a geração de renda para 10 mulheres adultas da área urbana de Itacaré.
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Fortalecimento técnico do grupo de meliponicultores (criadores de abelhas nativas, sem ferrão) do Assentamento Pancada Grande, na zona rural de Itacaré, com foco no manejo de colônias de abelha Uruçu-amarela (Melipona mondury), espécie ameaçada pelo desmatamento do bioma Mata Atlântica.
As abelhas são essenciais para a manutenção de ecossistemas através da polinização, e estima-se que 30% da produção mundial de alimentos seja dependente da ação das abelhas. A meliponicultura colaborava para a conservação das abelhas nativas sem ferrão e capacitava para a geração de renda para as famílias da zona rural, na produção de colônias e produção de mel e seus derivados.
O projeto beneficiou 12 famílias e o ecossistema local.
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Capacitação cultural a partir de curso estruturado por abordagens teóricas e práticas. Empoderamento e fortalecimento do protagonismo de mulheres em condições de vulnerabilidade social por meio da música percussiva, elaboração de figurinos e cenários, pesquisa folclórica e dinâmicas de interação, como rodas de convívio, ensaios técnicos e apresentações públicas.
O projeto foi realizado por facilitadoras do Grupo Dedo de Moça e beneficiou 25 jovens mulheres (13 a 18 anos), residentes em bairros periféricos de Itacaré.
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Formação de jovens, docentes e líderes sociais para a implantação de um cineclube em Itacaré. Mobilização audiovisual com oficinas de criação, capacitação, debates e exibições de obras cinematográficas de produção local. O cineclube promoveu a sensibilização de no mínimo 100 jovens de diferentes localidades da cidade de Itacaré e selecionou 03 jovens periféricos locais como bolsistas e facilitadores, atuando junto às suas comunidades nas ações cineclubistas.
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Projeto de ampla relevância para o desenvolvimento cultural e turístico local, que consorciou o restauro artístico e arquitetônico da Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo com a implantação do Museu de Itacaré. Apesar de não ter sido contemplado com o capital-semente concedido a pequenos projetos de empreendedorismo social, o projeto Fé e Memória escolheu participar das capacitações ofertadas pelo Programa de Incubação Social de Itacaré, que contribuíram principalmente para a visibilidade nas redes sociais e a elaboração do plano de atendimento aos visitantes do museu e desenvolvimento da linha de souvenirs.
O IYI também promoveu a conexão da equipe museológica com investidores e parceiros em potencial.
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Focado em empreendedorismo e protagonismo feminino, o Clube Digital é um curso oferecido pela Etiv do Brasil localizada no bairro da Passagem, em parceria com a Global Glow, para que meninas entre 13 e 17 anos tenham a oportunidade de conhecer e exercitar conceitos como valores pessoais, finanças, criação de marca, pitch e segurança digital. Participaram do projeto 30 meninas que puderam praticar as atividades do curso nos computadores doados pelo instituto Yandê Itacaré.
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